“FAVELA” TERRITORY (IES) AND SOCIO-ENVIRONMENTAL CONFLICTS: IN THE ARVOREDO COMMUNITY, FLORIANÓPOLIS-SC
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Autor(es): PAVEZ, CRISTIENNE MAGALHÃES PEREIRA ; FREITAS, MÁRIO JORGE CARDOSO COELHO ; DIAS, VERA LÚCIA NEHLS
Segundo o relatório “Perspectivas da Urbanização Mundial” (NATIONS, 2014),
a população urbana mundial representa 54%, com previsão de que aumente para 66%
em 2050. No Brasil, mesmo considerando a questionável forma de identificar população
urbana e rural, é notório que a urbanidade se apresenta em expansão, atualmente com
índices de 84,4% do total dos brasileiros (IBGE, 2010).
Este crescimento se explica por serem as cidades polos geradores de trabalho e
dotados de infraestruturas várias, o que atrai, continuamente, novos moradores. No
Brasil, como em outros países da América do Sul, um dos desafios a ser superado é o da
habitação, principalmente para a população de baixa renda.
Quando o habitar humano se produz nestas condições de desigualdade social,
assiste-se à ocupação, sem planejamento, de áreas inadequadas e isso inclui aspectos
como: 1) ambientais, relacionados com a natureza protegida desses espaços e o eventual
caráter de risco da ocupação; 2) legais, já que em tais espaços está, em geral, proibida a
edificação; 3) socioeconômicos, porque tais ocupações se associam, em grande parte dos
casos, à pobreza e/ou exclusão social. Assim, “a casa, lugar da proteção por excelência”
torna-se “lugar de risco [...] habitar em risco” (MARANDOLA, 2014, p.16).
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