GESTÃO PARA RESULTADOS E AÇÕES DE CONTROLE NA POLÍTICA EDUCACIONAL PAULISTA
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Autor(es): PERRELLA, CILEDA DOS SANTOS SANT’ANNA ; ALENCAR, FELIPE
Na perspectiva da internacionalização dos modos de regulação das políticas educacionais e
da gestão escolar, o objetivo do artigo é discutir a política educacional paulista no período entre 2007 e
2018. Para tanto, recorreu-se a autores como Akkari (2011), Afonso (2013) e Paro (2012). Apresenta-se
uma análise da concepção de gestão na agenda da política educacional da rede estadual de São Paulo, por
meio de pesquisa qualitativa sobre fonte documental de programas vigentes desde 2007: Ler e Escrever,
Qualidade da Escola e São Paulo Faz Escola, elaborados pela Secretaria de Estado da Educação de São
Paulo. As iniciativas foram justificadas com a narrativa de melhoria da qualidade do ensino, circunscrita
a resultados em avaliação externa e caracterizam-se por um processo de controle do trabalho pedagógico
com a introdução de materiais hiperestruturados em todas as etapas de ensino, elaborados com arranjos
público-privados, associação entre metas de índices, desempenho de estudantes em avaliação externa e
remuneração por bonificação e papel do professor coordenador como executor do currículo sob moldes
técnicos e padronizados. As pretensas melhorias anunciadas evidenciam a gestão para resultados, pautada
pelo controle de modo centralizado, em contraposição à previsão da participação ativa da comunidade e
à gestão democrática do ensino.
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