A AÇÃO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE E O TRABALHO VIVO EM ATO
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Autor(es): Piccinini, Carlos Augusto ; Silva, Rosane Azevedo Neves da
Este artigo analisa a singularidade da ação
dos agentes comunitários de saúde em sua circulação
pelo território, no município de Porto Alegre, no Rio
Grande do Sul. Considerou-se que os encontros entre
agentes e território extrapolam as prescrições e expectativas das políticas de saúde. Problematizou-se a produção de uma imagem idealizada dos agentes, no qual
são vistos como a ‘mola propulsora’ das transformações esperadas da Atenção Básica. Ao se analisar a
complexidade das demandas presentes em seu cotidiano de trabalho, destacou-se a multiplicidade de
estratégias de cuidado produzidas pelos agentes comunitários. A singularidade de cada território, das
equipes de saúde e da gestão, entre outras numerosas
variabilidades, pressiona os agentes e os demais trabalhadores das equipes da Estratégia Saúde da Família a
encarar uma realidade bastante distinta do que se supõe.
Destacou-se, portanto, a importância de se produzir
uma posição crítica e reflexiva, colocando em questão
os limites e possibilidades dessa prática, a fim de potencializar as estratégias de cuidado ali existentes.
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