A aliança enquanto drama: est/ética da masculinidade no contexto de uma economia afetiva uxorilocal (Guna, Panamá)
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Autor(es): Dias, Diego Madi
A partir da casa de residência, o artigo lança um olhar para os Guna,
povo falante de uma língua chibcha e que habita o arquipélago de San Blás,
na costa atlântica do Panamá (comarca indígena de Gunayala).1
A residência
em Gunayala movimenta uma economia doméstica dos pensamentos: os
Guna dizem que a pessoa preguiçosa (wiegala) não pensa nos outros (binsaed suli). Ela é considerada sunnasuli – “não é parente de verdade” ou,
simplesmente, “malvada”. Procuro explorar as consequências da ética da
convivialidade guna no que se refere à masculinidade, na medida em que
os homens são levados a pensar em sua esposa como condição de fixação e
permanência na casa dos afins. O problema da troca é examinado a partir
das raízes mitológicas, rituais e sociológicas da uxorilocalidade, permitindo
compreender o esforço de consanguinização da afinidade nos termos de um
drama residencial: o drama da aliança ou a aliança enquanto drama.
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