A atuação do jornalismo editorial no escândalo JBS: uma análise comparativa sobre os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Marques, Francisco Paulo Jamil ; Santos, Deivison Henrique de F. ; Mont’Alverne, Camila ; Ferracioli, Paulo
No dia 17 de maio de 2017, o jornal O Globo (OG) divulgou,
em primeira mão, um áudio cujo conteúdo tratava de um diálogo
privado entre o então presidente da República, Michel Temer
(MDB), e o empresário Joesley Batista, proprietário do grupo JBS
(JARDIM, 2017). A gravação, realizada no Palácio do Jaburu, sede
da Vice-Presidência da República, mencionava, entre outras informações, uma suposta “mesada” que a empresa de Joesley estaria pagando a Eduardo Cunha (ex-presidente da Câmara dos Deputados, que se encontrava preso no âmbito da Operação Lava Jato)
a fim de que ele se mantivesse em silêncio quanto às acusações de
corrupção que envolviam diversos agentes do campo político. A
divulgação do áudio deu origem a um dos maiores escândalos do
governo Temer, ocasionando, à época, rumores de que o mandatário poderia renunciar (MATTOSO; BRAGON, 2017). O “escândalo da JBS”, como o caso ficou conhecido, originou duas denúncias
elaboradas pelo então procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, contra Michel Temer
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