Artículos
A casa físsil: o corpo migrante e os paradoxos da hospitalidade na poesia de Eduardo Jorge
Editorial: Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Weintraub, Fabio
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Weintraub, Fabio
Se a casa é o centro geográfico a partir do qual os caminhos se abrem e a cidade se oferece, frequentemente
a vivência do migrante altera a percepção desse “chez soi” e enfraquece sua oposição aos espaços públicos,
abertos, compartilhados. A hospitalidade pode tornar-se hostilidade. O presente artigo busca examinar os
abalos na representação do espaço doméstico na obra recente do poeta brasileiro Eduardo Jorge. Vivendo
em regime temporário, mudando de endereço, dominando de modo precário a cidade e seus códigos, o
migrante retratado nesta poesia sente muitas vezes a casa se reduzir à dimensão da roupa (forma mais
elementar de abrigo) e do corpo, transformando-se em casca, espaço físsil, fóssil, elástico.
Compartir:
Esta es una vista previa de los documentos vistos recientemente por el usuario.
Una vez que el usuario haya visto al menos un documento, este fragmento será visible.
Una vez que el usuario haya visto al menos un documento, este fragmento será visible.