A educação linguística do futuro: Por/entre as múltiplas linguagens do humano
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Autor(es): Alan Silvio Ribeiro Carneiro
As pesquisas de Marilda do Couto Cavalcanti representam um marco nas ciências da linguagem no Brasil. Para além da sua contribuição na construção da linguística aplicada como um espaço de reflexão (Cavalcanti, 1986), as investigações da pesquisadora e colaboradores(as) deram visibilidade às práticas de bilinguismo e às demandas políticas por educação bilíngue em contextos de minorias ou maiorias minoritarizadas no país (Cavalcanti, 1999). Embora vinculada a um outro contexto de debates, a saber, o da proliferação de escolas bilíngues português–inglês no Brasil, a recente publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Plurilíngue (Conselho Nacional de Educação, 2020b) aponta para a consolidação dos debates em torno dessa temática, mas também para as contradições que permeiam as próprias ideias de bilinguismo e educação bilíngue no contexto brasileiro. Tomando como inspiração as reflexões metateóricas e metametodológicas de Cavalcanti (2006), o presente artigo busca produzir uma avaliação crítica desse documento e debater perspectivas para uma educação linguística ampliada, tanto na formação de professores quanto em outros espaços educacionais escolares formais ou não (Cavalcanti, 2011 e 2013) que possam responder às necessidades educacionais brasileiras contemporâneas.
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