A educação popular e a (re)construção do público: há fogo sob as brasas?
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Autor(es): Streck, Danilo R.
Uma observação atenta da produção teórica da
educação, e especialmente da educação popular, nestes últimos anos, talvez advertisse quanto aos acontecimentos que o país vive na esfera política.1
A queda
do Muro de Berlim, com razão festejada pela direita
e pela esquerda, revelou a fragilidade ou a inexistência
de alternativas políticas viáveis e capazes de mobilizar os cidadãos e as cidadãs. Deparamo-nos com um
vazio de alternativas que o Muro, em sua insensatez e
facciosidade, apenas escondia. A educação, nesse cenário, assumiu discursos e práticas que oscilam basicamente entre a sobrevivência e a adaptação. A própria resistência, historicamente uma marca forte da
educação popular, perdeu o seu sentido. Quando muitos acreditavam no renascimento da esperança, vieram novas desilusões, dessa vez contando com o protagonismo de forças consideradas progressistas
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