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A hanseníase em um distrito administrativo de Belém, estado do Pará, Brasil: relações entre território, socioeconomia e política pública em saúde, 2007-2013

Editorial: Revista Pan-Amazônica de Saúde
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Gonçalves, Nelson Veiga; Alcântara, Rita Cristina Cotta; Sousa Júnior, Alcinês da Silva; Pereira, Alba Lúcia Ribeiro Raithy; Miranda, Claudia do Socorro Carvalho; Oliveira, João Sérgio de Sousa; Melo, Ana Caroline Brasil Viana; Guedes, Juan Andrade; Costa, Rodrigo Junior Farias da; Costa, Simone Beverly Nascimento da; Marcos, Weber; Gomes, Rafaela Pereira; Oliveira, Rafael Aleixo Coelho de; Palácios, Vera Regina da Cunha Menezes

OBJETIVO:

Analisar a distribuição espacial da hanseníase em Mosqueiro, o 1° Distrito Administrativo de Belém, estado do Pará, Brasil.

MATERIAIS E MÉTODOS:

Estudo transversal e ecológico, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação sobre o município de Belém do período de 2007 a 2013, e do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foram realizadas análises espaciais das relações entre a taxa de detecção da hanseníase, o índice de condições de vida (ICV) e a cobertura da Estratégia Saúde da Família (ESF).

RESULTADOS:

A taxa de detecção anual de casos novos apresentou uma tendência decrescente, com um surto em 2009. Contudo, a endemicidade média da doença foi alta. O perfil dos indivíduos mais acometidos foi o gênero masculino (66,67%), de escolaridade de nível fundamental (66,67%), da faixa etária de 16 a 59 anos (82,05%), residente na zona urbana (74,36%), com grau zero de incapacidade física (53,84%) e classificação operacional multibacilar (76,92%). A maioria era de casos novos (64,10%), com entrada por encaminhamento (38,46%). A distribuição espacial da hanseníase não foi homogênea nos territórios das ESF, apresentando áreas com transmissão ativa da doença, com casos novos multibacilares sem tratamento, padrão muito alto de endemicidade e ICV muito baixo, tais como Maracajá, Carananduba e Baia do Sol.

CONCLUSÃO:

As análises espaciais, utilizando kernel e álgebras de mapas, foram eficazes para a construção do cenário epidemiológico da hanseníase em Mosqueiro. Ressalta-se a necessidade de expansão da cobertura da ESF, para a melhoria de ações de controle dessa doença produzida sob a lógica perversa das iniquidades sociais.

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