A INFÂNCIA NA CONCEPÇÃO DE EDUCADORES SOCIAIS QUE TRABALHAM EM INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO EM PONTA GROSSA
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Autor(es): Érico Ribas Machado
Gládis Goetê Azambuja
Tábata Saionara Cecílio
Este trabalho resulta de uma pesquisa realizada para o trabalho de conclusão do Curso de Pedagogia e compõe uma linha de
investigação desenvolvida no Núcleo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Pedagogia, Pedagogia Social e Educação Social –
NUPEPES registrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, situado na Universidade Estadual de Ponta Grossa - Paraná.
Historicamente crianças e adolescentes aparecem como os primeiros grupos humanos a sofrerem com as crises que a humanidade
cria. É interessante identificar que a figura do(a) Educador(a) Social aparece no cenário de práticas educativas em diferentes espaços,
justamente no trabalho junto à essas crias e adolescentes. Essa tese levou o NUPEPES a estabelecer essa reflexão com parte dos
integrantes do grupo e especificamente nesta pesquisa inspirou as alunas concluintes do Curso de Pedagogia a pensarem sobre
a concepção de infância que os(as) Educadores(as) Sociais possuem nos seus espaços de trabalho. Os dados foram coletados nas
instituições de instituições de acolhimento – nova denominação para os chamados abrigos, que atendem crianças na cidade de
Ponta Grossa – PR. O objetivo da pesquisa foi compreender qual é a concepção do(a) Educador(a) Social sobre a infância a
partir dos seus trabalhos nesses espaços também educativos. O procedimento metodológico utilizado para coleta de dados foi a
entrevista por meio de um questionário semiestruturado. As discussões teóricas para análise dos dados e fundamentação foram
pautadas em autores que desenvolveram conceitos sobre infâncias e crianças. Também foram utilizadas publicações que relacionam
as perspectivas da Educação Social – Pedagogia Social com as concepções de infância. Problematizar a existência da infância como
sob a perspectiva da Educação Social – Pedagogia Social é compreender que essa infância é determinada por um contexto social
e cultural que irá delinear a existência daquele sujeito entendido como ser humano que é chamado de criança. Outra abordagem
para reflexão e que inspira essas discussões é compreender que assim como a escola é oficialmente reconhecida como espaço
educativo que trabalha, entre outros grupos, com crianças, e existe a defesa da necessidade do preparo qualificado do profissional
– professor – que atua nesse espaço, também existe a defesa de que o (a) educador(a) social também responsável por um processo
educativo específico, necessita de formação adequada e condições para efetivar um trabalho educativo com qualidade no seu espaço
de atuação profissional. Afinal a infância presente na escola ou na instituição de acolhimento e nos demais espaços educativos
deve ser entendida como uma fase de extrema importância para o desenvolvimento humano, devendo ser garantido seus direitos
de existência plena de tranquilidade, ludicidade, amorosidade, cuidados, conhecimentos, e demais fatores que influenciam seu
desenvolvimento cognitivo e afetivo.
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