A micropigmentação das aréolas em mulheres mastectomizadas
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Autor(es): Souza, Bruna Nascimento de
O câncer de mama é uma doença que acomete muitas mulheres atualmente, seu tratamento pode ser feito de maneira radical ou conservadora. Quando feito tratamento de forma cirúrgica e há alteração na aréola mamária, o método mais conhecido para reconstrução é a micropigmentação das aréolas, a qual é uma pigmentação exógena feita através de um dermógrafo na camada subepidérmica da pele. O objetivo geral desse estudo foi avaliar o conhecimento das mulheres mastectomizadas sobre micropigmentação das aréolas na Rede Feminina de Combate ao Câncer de Tubarão, Lauro Müller e Braço do Norte/SC. Trata-se de um estudo transversal, de natureza quantitativa através da aplicação de um questionário. Foram aplicados questionários em 25 mulheres entre 26 anos à maiores de 50 anos de idade, em 3 Redes Femininas de Combate ao Câncer. Em relação aos resultados, a maioria das mulheres que responderam o questionário eram maiores de 50 anos de idade, eram casadas e viviam com seus cônjuges. Sobre o conhecimento das voluntárias, 60% delas disseram que conhecem ou já ouviram falar sobre micropigmentação das aréolas e apenas 40% delas não conheciam ou nunca ouviram falar. Apenas 3 mulheres das 25 haviam realizado a micropigmentação, e estas relataram que o procedimento foi bom/tranquilo e que após ter feito, ficaram com sua autoestima melhor. Conclui-se que a maioria das mulheres conhecem a técnica de micropigmentação das aréolas e que aquelas que realizaram o procedimento tiveram sua autoestima elevada após tanto sofrimento, o que comprova que a micropigmentação paramédica areolar não muda apenas aparência física dos seios, mas também a forma positiva que cada um se vê após realizá-los elevando sua autoestima.
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