A mortalidade de idosos no Recife: quando o morrer revela desigualdades
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Autor(es): Magalhães, Ana Paula Regazzi; Paiva, Sálvea Campelo e; Ferreira, Luiz Oscar Cardoso; Aquino, Terezinha de Almeida
OBJETIVO: caracterizar a mortalidade dos idosos segundo estratos de condição de vida (CV) em residentes do Recife, no triênio 2004-2006.
METODOLOGIA: estudo ecológico exploratório utilizando-se de informações do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e da fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a classificação de Guimarães para definir estratos.
RESULTADOS: os maiores riscos foram encontrados nos estratos de baixa CV, comparados com os de intermediária e elevada CV, independentemente do sexo, faixa etária, causa básica e local de ocorrência; mulheres e idosos (60-69) apresentaram riscos maiores nos estratos de baixa CV, em relação ao de elevada; na comparação de estratos, os riscos para cardiovasculares, respiratórias e neoplasias foram de 1,55, 1,58 e 1,13 respectivamente.
CONCLUSÃO: a partir dos indicadores observados, o estudo aponta a necessidade de intervenção na fase adulta, mediante a responsabilização do poder público em promover melhores condições de vida e, consequentemente, o direito de envelhecer com dignidade.
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