A Oligarquia Desvendada: Organização e Estrutura dos Partidos Políticos Brasileiros
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Autor(es): Guimarães, Andre Rehbein Sathler ; Rodrigues, Malena Rehbein ; Braga, Ricardo de João
Os partidos políticos sempre foram considerados, estruturalmente, espécies institucionais de mediação com a sociedade (Weber,
1999), ainda que a literatura sobre partidos aponte uma quase anulação dessa função a partir da dependência estatal que os partidos
desenvolveram na atualidade (Amaral, 2013; Mainwaring, 2001).
Mesmo que essa função tenha sofrido concorrência com a participação crescente por outras vias que não só institucionais (Manin, 2013),
como os meios de comunicação em rede, é inegável o papel importante dos partidos políticos na contemporaneidade para, pelo menos:
recrutar candidatos e simplificar as escolhas dos cidadãos; organizar
a disputa e o financiamento eleitorais; e dividir poder nas instâncias
políticas em que participam (formando maiorias e minorias) (Dalton
e Wattemberg, 2000). Desta forma, como argumentam Katz e Mair
(1995), ao invés de focar em um possível declínio dos partidos, talvez
seja melhor entender o processo de mudança em seu funcionamento.
Trata-se de adaptação, mais do que propriamente de uma crise de
partidos.
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