A Perda de um(a) Filho(a) Jovem no Romance Paula, de Isabel Allende
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Autor(es): Cazanatto, Elenice ; Martta, Margareth Kuhn
: O adoecimento e a perda de um filho são situações não naturalmente esperadas na
perspectiva do ciclo vital, provocando uma ruptura na vida dos pais, despertando sentimentos
intensos e muito sofrimento. No romance autobiográfico Paula, a autora Isabel Allende escreve
para a filha que estava internada na UTI de um hospital, há alguns meses, com um diagnóstico
pouco favorável. O presente artigo trata de uma leitura psicanalítica sobre a perda de um (a)
filho (a) adulto-jovem, tomando como objeto de estudo a história desse romance. A partir da
metodologia proposta por Iribarry (2003) de uma pesquisa psicanalítica, é realizada a construção
de um ensaio metapsicológico. A história dessa obra aponta para a possibilidade de elaboração
simbólica pela perda de um filho jovem, por meio da escrita literária, tendo em vista que, em
Paula, o ato de escrever torna possível à mãe retomar a palavra, em uma tentativa de inscrever
a perda real da filha em uma ordem simbólica
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