A prematuridade durante a pandemia da COVID-19: uma revisão integrativa da literatura
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Jhulian Covre Rodrigues, Joanaine Zanotelli
Objetivo: esta revisão teve como objetivo elucidar se os índices de prematuridade aumentaram durante a Pandemia da COVID-19. Fontes de dados: a seleção dos estudos foi realizado por pesquisadores independentes, nos meses de agosto a outubro de 2021, nas seguintes bases de dados eletrônicas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scientific Electronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (Pubmed). Os descritores utilizados foram: “COVID-19” e “SARS-COV-2”, “prematuridade”, “neonato” e “gravidez” e seus respectivos termos na língua inglesa e espanhola. Síntese de dados: foram selecionados 35 artigos e analisados os dados de 3.387 gestantes, 1.935 tinham teste RT-PCR positivo para COVID-19, a maioria estava no 3º trimestre de gestação, realizou parto vaginal, tinha obesidade como comorbidade e apresentava a doença de forma moderada. Em relação aos recém-nascidos, foram comparados os dados de 2.249 neonatos, 487 eram recém-nascido prematuro, 132 precisaram de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, 109 de suporte ventilatório ou oxigenioterapia e 26 apresentaram RT-PCR positivo para a COVID-19. Conclusões: Embora não se possa afirmar que o parto prematuro tenha aumentado durante a pandemia de COVID-19, a necessidade de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e de suporte de oxigênio ou ventilatório não aumentou nos recém-nascidos de gestantes com COVID-19, assim como, o índice de transmissão vertical é baixo. São necessários mais estudos para o esclarecimento dos desfechos desta doença.
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