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A Psicologia e o Discurso Racial sobre o Negro: do “Objeto da Ciência” ao Sujeito Político

Editorial: Psicologia: Ciência e Profissão
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Schucman, Lia Vainer ; Martins, Hildeberto Vieira

O presente artigo descreve os principais elementos que constituíram o pensamento,
a história e os posicionamentos éticos e políticos da Psicologia brasileira no que se refere às
relações raciais. Estes elementos são alinhados e comentados da seguinte maneira: a) um
primeiro debate que se inicia no fim do século XIX, no qual o pensamento psicológico sobre
o problema racial descreve o negro como “objeto da ciência”; a ideia de raça é, neste ponto
da história, determinada biologicamente; b) o período compreendido entre 1930 e 1960,
caracterizado pelo impacto da obra de Gilberto Freyre, em que o conceito de raça aparece
como determinante cultural e posteriormente foi marcado pela crítica ao mito da “democracia
racial”; c) um momento que se inicia no fim da década de 1970, sob influência de estudos de
desigualdades raciais, da abertura política e do processo de redemocratização do país, quando
os movimentos sociais negros, através de seus atores, ativistas e intelectuais, produzem a ideia
de raça como constructo social e pautam uma agenda política redefinindo o debate racial, e
na qual a Psicologia passa a discutir o negro não mais como “objeto da ciência”, mas sim como
agente produtor de sua própria história.

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