A teoria da justiça utilitarista de John Stuart Mill
Editorial: NEPFIL
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Maciel, Everton Miguel Puhl
Este trabalho busca resolver algumas incongruências a respeito do conceito de justiça no utilitarismo de John Stuart Mill. Vamos analisar o problema referente à possiblidade da justiça se manter como uma organização de regras imperativas, mesmo não sendo o último reduto de ajuizamento moral. O autor ressaltou a importância do conceito estabelecendo alguns diálogos com a tradição, especialmente a doutrina contratualista que o precedeu. Ele pretendia eliminar algumas lacunas práticas deixadas pela tradição, frente ao problema do liberalismo e o desenvolvimento industrial do seu tempo. A justiça para fins utilitários tem como parâmetro básico a ideia da imparcialidade, a mais elevada das virtudes judiciais. Partindo desse ponto, podemos observar a forma como Mill valoriza a importância da imparcialidade no âmbito público para o funcionamento das outras regras de justiça, mais imperativas. Outro ponto relevante é o fato do utilitarista inglês não ter vacilado no que se refere à chamada falácia naturalista, acusação recorrente, desde o início do século XX.
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