A utopia da diversidade nas escritas de Édouard Glissant e Mia Couto
Editorial: Universidade Federal de Juiz de Fora
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Rocha, Enilce Albergaria
Em As invasões bárbaras, filme do quebequence Denys Arcand, a personagem central,
formada na atmosfera reivindicativa dos anos 50/60, reclama que não há hoje mais espaço para o pensamento reflexivo. A lógica imediatista, de curto fôlego, da produção diretamente associada ao consumo, não estaria dando margem para a reflexão crítica. O filme é sequência de outra realização do mesmo diretor – O declínio do império americano. Os novos bárbaros, por analogia ao declínio do império romano, invadem o novo Império de forma a propiciar-lhe uma sobrevida, ou para anestesiar quem fica à margem, no caso, o conjunto da população. Registra uma total decadência de valores, que atinge afinal a própria universidade, da qual essa personagem, com ideais socialistas, tinha sido um ator bastante atuante. Não haveria mais espaço para o sonho libertário, nem para a esperança de se sonhar com uma vida mais digna.
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