A vida compartilhada: parto, doença e morte na internet
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Autor(es): Rezende, Claudia Barcellos ; Aureliano, Waleska de Araújo ; Aisengart, Rachel
Em seu livro, Leonor Arfuch (2010) mapeia a “obsessão” por registrar
impressões através de biografias, confissões, memórias, diários, que tem
se desenvolvido nos dois últimos séculos das sociedades ocidentais. A
partir de uma diversidade de gêneros literários e formas midiáticas, a vida
e a singularidade tornaram-se focos de tematização do espaço biográfico.
Nessa dinâmica, argumenta a autora, o biográfico se constitui às vezes como
ponto de mediação entre o público e o privado e, em outras, como instância
indeterminável. Implica assim uma reconfiguração da subjetividade, na qual
o eu é ora alvo de exaltação narcisista, ora do olhar voyeurístico. Cumpre
ressaltar que, no espaço biográfico, é o ato de narração que “impõe sua
forma (e seu sentido) à vida mesma” (2010:33).
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