A vivência de estresse na vida acadêmica de estudantes trabalhadores e não trabalhadores de um curso de psicologia, do Sul de Santa Catarina: um estudo comparativo
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Autor(es): Vargas, Beatriz de Oliveira
A presente pesquisa teve com objetivo geral descrever a vivência de estresse na vida acadêmica de estudantes de psicologia, trabalhadores e não trabalhadores, das diferentes fases de um curso de psicologia, do Sul de Santa Catarina. Os objetivos específicos foram definidos como: investigar a concepção de estresse para os estudantes; identificar o período do ano em que os estudantes percebem maior presença de sintomas de estresse; verificar o nível de estresse percebido de estudantes trabalhadores e não trabalhadores, das diferentes fases do curso de psicologia, utilizando a Escala de Estresse Percebido (PSS); comparar o nível de estresse percebido nos estudantes dos dois grupos. Foram utilizados dois instrumentos para a coleta de dados: um questionário com perguntas abertas e fechadas e a Escala de Estresse Percebido (PSS), na versão com 10 questões. Participaram 32 alunos estudantes do primeiro ao oitavo semestre de um Curso de Psicologia, compondo uma amostra de aproximadamente 10,3% do total de estudantes presentes no referido curso. Este tipo de pesquisa pode ser classificado como descritiva, quanto ao nível, quanto ao caráter é qualitativa e quantitativa, e quanto ao procedimento, de campo. As respostas dos sujeitos, obtidas através da aplicação da Escala de Estresse Percebido (PSS), foram categorizadas com caráter quantitativo, seguindo as instruções padronizadas dos instrumentos e relacionadas ao referencial teórico pesquisado. Já as respostas obtidas através do questionário foram analisadas qualitativamente a partir da técnica de análise de conteúdo. A análise dos resultados indica que os estudantes trabalhadores vivenciam um nível de estresse percebido maior que os estudantes que somente estudam, embora a diferença na média dos dois grupos tenha sido de 3,3 pontos. Com relação ao questionário, os resultados mostram uma coincidência na percepção de estresse nos mesmos períodos do semestre para ambos os grupos, assim como concepções e vivências semelhantes em relação do estresse. Por esse motivo, considera-se que, embora o trabalho concomitante à graduação indique uma maior percepção de estresse, o mesmo não é a sua única causa nos estudantes, sendo necessário refletir acerca da vivência acadêmica como um todo.
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