Acessibilidade em ambientes culturais: pesquisas científicas
Editorial: Marca Visual
Licencia: Creative Commons (by-nc-sa)
Autor(es): Cardoso, Eduardo
Cuty, Jeniffer Alves
Eis que a pandemia anunciada pelas principais instituições de pesquisa do âmbito internacional se revelou no Brasil. Para algumas pessoas, foi possível desenvolver as atividades profissionais em casa durante o ano de 2020. A desigualdade social do Brasil, tão perversa e em plena ascensão, grifou sua presença nesse ano “sem fim”, agravando as outras crises que já estavam em andamento no país. Crise sanitária, crise econômica, crise política, crise social e crise ambiental. Todas foram potencializadas nos últimos quatro anos. Elas nos desafiam a aprimorar as pesquisas sobre questões ontológicas dos direitos humanos, como dignidade e acesso à informação, a lugares e a serviços. Insistentemente, lutamos contra a invisibilidade de minorias políticas, entre elas mulheres, negros, indígenas, pobres e pessoas com deficiência. Como bem pontuou a filósofa espanhola Adela Cortina, a aporofobia, ou seja, a aversão e o ódio ao pobre e não à pobreza, ganhou espaço na última década em diversos países. Na base da desigualdade, no Brasil, estão mulheres negras e pobres, moradoras de periferias desprovidas de infraestrutura.
Se possuírem alguma deficiência, mais invisibilizadas estarão.
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