AGROECOLOGY AND SOCIAL CLASSES, AN APPROACH BASED ON THE WORKS BY GYÖRGY LUKÁCS AND MICHEL CLOUSCARD
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): SILVA NETO, BENEDITO
Atualmente, o termo Agroecologia vem sendo utilizado para designar um amplo
campo de práticas sociais que compreende atividades acadêmicas, processos produtivos
e ações de reivindicação política (NORDER et. al., 2016; WEZEL et al., 2009). Apesar
da sua heterogeneidade, observa-se certa identidade em tal “campo agroecológico” a
partir do seu antagonismo ao padrão tecnológico, atualmente hegemônico na agricultura,
sustentado por empresas produtoras de insumos e equipamentos de origem industrial,
grandes proprietários de terra, indústrias de transformação e grandes redes de comercialização de produtos agropecuários, ou seja, o chamado Agronegócio2
. Neste sentido, uma
grande importância é atribuída no campo agroecológico ao campesinato, cuja agricultura
diversificada e desenvolvida em escalas limitadas e, assim, menos agressiva ao ambiente
e menos dependente de insumos externos, tem sido considerada como uma das bases
da Agroecologia (PETERSEN, 2009). Além disto, destaca-se a importância no campo
agroecológico de trabalhadores intelectuais como pesquisadores, professores e técnicos
(PETERSEN et al., 2009).
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