Amazônia durante o governo Bolsonaro: o retrocesso no cumprimento do acordo de Paris e os efeitos na política externa brasileira
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Autor(es): Amaral, Alice Castello
A partir do período da ditadura militar, o povoamento das fronteiras da Amazônia passou a ser incentivado, tornando o local principal foco dos planos de desenvolvimento e levando ao aumento gradativo do índice de destruição de reservas indígenas e do desflorestamento, do número de garimpeiros no local e, principalmente, do agronegócio. Como resultado, debates sobre sua devida preservação passaram a ser constantes no âmbito nacional e internacional. Em 2020, o setor do agronegócio foi o único a crescer e atingiu recorde de participação no PIB brasileiro. Apoiado pelo setor desde o início de sua campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro compactua com o acúmulo de capital da área agro ao propor o desmonte das políticas e dos órgãos responsáveis pela preservação e fiscalização da região, paralisando os processos de reforma agrária e demarcação de terras indígenas e quilombolas. Apesar de signatário da maioria dos acordos que visam a preservação do meio ambiente no âmbito internacional, o Brasil tem sofrido, nacional e internacionalmente, com o não cumprimento das metas do Acordo de Paris e com o agravamento da situação crítica da Amazônia, que tem sido negligenciada pelo governo federal.
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