Ambientes de realidade virtual: que Real é este?
Licencia: Creative Commons (by)
Autor(es): Axt, Margarete
Schuch, Eny M.M.
Neste artigo discute-se, a partir das Escolas de Santiago e de Genebra, a contraditória sensação de realidade em
mundos virtuais. Foi proposta uma dupla aproximação do sujeito ao mundo, diferenciando organismo vivente e
observador, ambos encontrando-se na, e sendo ligados pela, interface sensório-motora. Esta, ao dar suporte à mente
consciente-autoconsciente, acaba por instaurar uma duplicidade, quanto à produção de sentidos-significações, cujo
resultado, para a subjetividade, poderá ser, em ambientes RV, uma vivência-experiência em que concreto e virtual
sejam vivenciados-experienciados-refletidos como mundos, espaços e tempos, a-paralelos. Tais vivências-experiênciasreflexões, obtidas mediante contínuos deslizamentos entre esses mundos distintos, mas entrelaçados, ao
coordenarem-se, poderão criar um efeito de Real, permitindo à Educação, pelo exercício da interpretação, explorar
novos possíveis modos de aprender-sentir-conhecer-conceituar-comunicar, e assim inaugurar formas alternativas de
entendimento do Real-Social: a subjetividade, em sendo cooptada na produção de sentidos e significações, mediada
por uma corporalidade sensório-motora constituída e constituidora da cognição, sabe-se cooptada na produção de
sentidos e significações conceituadas mediada por um observador-conceituador.
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