ANTROPOLOGIA E EDUCAÇÃO ESCOLAR: A EDUCAÇÃO INDÍGENA, O COMBATE À MISOGINIA, À LGBTTFOBIA E À DISCRIMINAÇÃO CONTRA A CULTURA AFRO-BRASILEIRA
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Autor(es): FREITAS, MARCEL DE ALMEIDA
O artigo enfoca algumas contribuições da Antropologia para quatro aspectos da educação escolar: a educação escolar indígena, a discriminação contra as mulheres, contra pessoas LGBTT e o preconceito contra práticas culturais e tradições religiosas afro-brasileiras. No que diz respeito à metodologia, foi utilizada a revisão teórica sobre esses temas na interface da Antropologia com a Educação. Aqui o termo escola é entendido como a principal manifestação da educação formal no Ocidente e a partir do conceito de campo educacional, isto é, a partir de suas estruturações históricas, sociais, políticas, econômicas e, notadamente, culturais, perspectiva com a qual a Antropologia pode contribuir bastante. Um dos postulados antropológicos mais importantes para a Educação Escolar é que, ao contrário do que geralmente se acredita no senso comum, o comportamento humano não depende tanto da natureza, mas decorre, sobretudo, da aprendizagem em contextos coletivos. O principal intuito desta contribuição teórica é demonstrar alguns impasses na relação entre escola, campo educacional e cultura brasileira e o quanto a escola ainda não está preparada para o reconhecimento e o acolhimento da diferença e da diversidade. No texto, advoga-se que a Antropologia se volte mais para a educação escolar e que especialmente uma de suas aplicações práticas, a Pedagogia, se abra mais a contribuições do campo antropológico como vem fazendo em relação à Sociologia e à Psicologia, por exemplo.
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