As Relações Civis-Militares em Portugal: O Longo Processo para o Controle Civil e a Eficácia Militar
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Autor(es): Bruneau, Thomas C.
E mbora Portugal seja uma nação relativamente pequena da Europa
Ocidental, o país serve como um excelente estudo de caso para a
discussão sobre as relações civis-militares na medida em que criou,
praticamente do zero, instituições de controle civil e democrático das
Forças Armadas, capazes de responder a mudanças no ambiente nacional e internacional. Ademais, construiu estruturas conjuntas de
comando e formação profissional para aprimorar simultaneamente o
controle civil e a eficácia das Forças Armadas. Portugal foi a primeira
das “novas democracias”, tendo inaugurado a Terceira Onda de Democratização em 25 de abril de 1974. O regime autoritário português
(1928-1974) não foi, em sentido estrito, uma ditadura militar, embora
tivesse apoio dos militares; na luta contra três guerras de insurreição
na África, entre 1961 e 1974, os contingentes das Forças Armadas elevaram-se a 200 mil homens e chegaram a absorver cerca de metade dos
orçamentos governamentais.
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