Atividade antitumoral dos derivados vegetais de aloe vera (babosa) e morinda citrifolia l. (noni) em adenocarcinoma de pulmão

A busca por medicamentos para tratar câncer é uma grande necessidade, pois se trata de uma doença agressiva, que apesar de todos os avanços no tratamento que foram obtidos ao longo dos anos ainda há muito o que se avançar. Desta forma, este estudo realizado a partir de uma revisão narrativa da literatura teve por objetivo discorrer sobre atividade antitumoral dos derivados vegetais de Aloe vera (babosa) e Morinda citrifolia L. (noni) em adenocarcinoma de pulmão. A Aloe vera devido a composição com a presença das antraquinonas, como por exemplo, a aloenina, barbaloína, isobarbaloína, apresenta ação cicatrizante, antifúngica, antivirótica e antibacteriana. A atividade antitumoral da A. vera em adenocarcinoma de pulmão justifica-se pela indução de apoptose através de mecanismo que envolve a família da Bcl-2, inibição da progressão da fase S, possibilita o decréscimo na quantidade e a atividade da proteína kinase C, gerando apoptose em células de glioma in vitro, além de inibição da progressão do ciclo celular de G2 (que corresponde a fase pré-mitótica) para mitose. A Morinda citrifolia L. (noni) possui aproximadamente 200 compostos fitoquímicos sendo as substâncias mais abundantes os compostos fenólicos, os ácidos orgânicos e os alcalóides. A atividade antitumoral no pulmão pode ser justificada devido ao derivado vegetal de M. citrifolia conter uma substância rica em polissacarídeos. Apesar dos vários benefícios que podem ser obtidos a partir da utilização da M. citrifolia e A. vera é fundamental ações de educação em saúde e a realização de mais estudos relacionados ao tema. O uso indiscriminado de produtos derivados de M. citrifolia e A. vera é preocupante, tendo em vista o fácil acesso que a população tem a estes produtos, além da fácil adaptação a diversos habitats que estas plantas possuem.

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