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Atuação profissional dos(as) psicólogos(as) por meio das tecnologias de informação e comunicação

Editorial: Repositório Universitário da Ânima
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Justen, Paloma Passig da Silva

A tecnologia tem atravessado o cotidiano de milhões de pessoas. Devido à disseminação das Tecnologias de Informação e Comunicação em geral, principalmente da internet, muitas profissões passaram ou estão passando por transformações, entre elas a do(a) psicólogo(a). Por isso, o presente estudo visa conhecer as percepções de psicólogos/as acerca das possibilidades de atuação profissional realizadas por meio das TICs e, como objetivos específicos, busca identificar quais as possibilidades de atuação profissional realizadas por meio das TICs os psicólogos(as) conhecem, se já atuaram ou atuam, o que pensam acerca das possibilidades de atuação profissional, se percebem implicações e aspectos favoráveis e desfavoráveis nos serviços psicológicos realizados por meio das TICs. Esta pesquisa é caracterizada como descritiva, de corte transversal, de natureza quantitativa, e com delineamento classificado como levantamento. Para tanto, 189 psicólogos(as) responderam um questionário on-line criado por meio da plataforma Google Forms. O questionário continha doze perguntas fechadas, cinco perguntas abertas, e onze itens que foram respondidas por meio de escala likert. Os dados coletados foram organizados no banco de dados Excel, com categorias a priori e posteriori, tabulados e tratados de maneira quantitativa utilizando estatística descritiva. Os resultados obtidos demonstram que 86,2% dos participantes da pesquisa são do sexo feminino, 85,7% concluíram a graduação em psicologia no período de 2000 até 2018, 64,6% indicaram que não tiveram informações sobre a realização de serviços psicológicos por meio das TICs durante o período de formação (graduação, pós-graduação, formações entre outros) e 82,5% apontaram conhecer as possibilidades de atuação profissional por meio das TICs. Dos participantes 65,1% (n=123) indicaram que nunca realizaram serviços psicológicos por meio das TICs, 19,6% (n=37) responderam já ter realizado e 15,3% (n=29) realizam atualmente. Entre os participantes que consideram existir implicações éticas nos serviços psicológicos realizados por meio das TICs, 59,2% (n=90), acreditam que as questões que apresentam risco são relativas a manter o sigilo. Entre os participantes que acreditam que há implicações práticas nos serviços, 24,8% (n=36) citaram como dificuldade prática a impossibilidade do contato físico e 24,1% (n=35) a dificuldade no estabelecimento de vínculo/aliança terapêutica/transferência. Foram apontadas implicações práticas positivas, na qual 7% (n=10) dos participantes consideram que as TICs são uma facilidade de acesso ao atendimento, e 4% (n=6) que é uma possibilidade de atingir mais pessoas, disseminando a Psicologia. Dos participantes, 82% consideram necessário ter um procedimento orientativo por parte do órgão regulador da profissão, o Conselho Regional de Psicologia (CRP) para a prestação de serviços psicológicos por meio das TICs. Este estudo pode contribuir aumentando a visibilidade sobre o tema que ainda é pouco discutido, como seguir de base para ações do Conselho Federal e Regional de Psicologia de Santa Catarina. Sugere-se que novas pesquisas sejam feitas sobre esse tema, com profissionais e com os sujeitos atendidos.

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