Avaliação da disfunção sacroilíaca em profissionais da educação infantil
Licencia: Creative Commons (by-nd)
Autor(es): Gund, Cristine Schott Mahlke
Nas atividades laborais, os profissionais da educação infantil estão expostos a fatores de risco para o surgimento de desordens musculoesqueléticas. Um possível distúrbio que pode se apresentar é a disfunção sacroilíaca. Objetivo: Caracterizar a disfunção sacroilíaca nestes profissionais, analisar as posturas laborais e as dores, mensurando os sintomas osteomusculares. Materiais e métodos: Participaram 28 profissionais de educação infantil do Colégio Dehon, Tubarão/SC. Os aspectos analisados foram: disfunções sacroilíacas, comparação dos resultados intertestes (Gillet, Flexão em pé e Downing), padrões de dor musculoesquelética, e posturas laborais mais frequentes. Para a análise das variáveis, foram empregados testes não-paramétricos (Teste Friedman e Teste de múltiplas comparações de Dunn) para amostras pareadas, com nível de significância de 5%. Resultados: Ao analisar o posicionamento da articulação sacroilíaca, constatou-se prevalência da disfunção em anteriorização do ilíaco em todos os testes de mobilidade, e posicionamento do sacro com maior incidência em posteriorização. Não foi constatada diferença estatística significativa entre os testes de mobilidade realizados. O quadro álgico mais relatado foi a região inferior das costas (43%). As posturas que necessitam intervenção imediata são: agachar, ajoelhar e pegar crianças/objetos do solo. Considerações finais: Aplicados em conjunto, os testes apresentaram um diagnóstico de boa confiabilidade. Perante os resultados, as posturas adotadas pelas educadoras podem causar dores, fadiga e estresse. Isso se deve especialmente pelo mobiliário da sala e por posturas inadequadas. Portanto, a escola é um campo de atuação para o fisioterapeuta, para aplicação dos conhecimentos fisioterapêuticos e ergonômicos.
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