Barreiras ao emprego de refugiados no Brasil e seus impactos na integração de longo prazo
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Autor(es): Pablo Marlon Medeiros da Silva
Janaína Gularte Cardoso
Gabriel Horn Iwaya
Brena Samara de Paula
Arthur William Pereira da Silva*
Wanderson Fernandes Modesto de Oliveira
Este artigo visa compreender como barreiras individuais, nacionais e organizacionais e suas
inter-relações impactam o emprego de refugiados no mercado de trabalho brasileiro, com base
na teoria da estrutura relacional da gestão da diversidade de Syed e Özbilgin (2009). Por meio
de um paradigma interpretativo, abordagem qualitativa e utilizando uma pesquisa descritiva,
o estudo foi realizado com oito refugiados com emprego formal na cidade de São Paulo, Brasil.
As descobertas do estudo indicam a prevalência de barreiras nacionais sobre a exclusão de
emprego para os refugiados, podendo potencializar fatores excludentes em níveis individual e
organizacional. O governo brasileiro configurou-se como um dos principais obstáculos nacionais
à integração, tendo papel particularmente importante na estrutura relacional. A pesquisa
apresenta suas contribuições ao defender a condição do refugiado como inerente a uma
extensão da diversidade. Ao lançar luz sobre as perspectivas dos refugiados acerca da realidade
organizacional brasileira, o artigo propõe soluções que visem, por parte dos formuladores
de políticas e organizações, minimizar impactos que as diferentes barreiras proporcionam à
integração eficaz desses grupos nas organizações brasileiras.
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