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Big Data, exploração ubíqua e propaganda dirigida: novas facetas da indústria cultural

Editorial: Psicologia USP
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Antunes, Deborah Christina ; Maia, Ari Fernando

A emergência da cultura digital a partir do desenvolvimento de novas tecnologias de informação e
comunicação levou a críticas ao conceito de indústria cultural elaborado por Horkheimer e Adorno nos anos 1940,
definindo a nova configuração a partir da interatividade, comunicação aberta e maior liberdade entre usuários.
Entretanto, a um olhar crítico, a nova configuração se revela mais totalitária que a anterior. Todas as ações dos
usuários no ambiente digital geram informações que podem ser compiladas e organizadas de acordo com
algoritmos matemáticos, configurando o chamado Big Data; essas informações incluem dados sobre preferências,
tendências políticas, gênero e perfis de personalidade, e levam a tentativas de vigilância ubíqua e manipulação
por meio de propaganda dirigida, sendo política e economicamente muito mais eficaz do que na era da indústria
cultural descrita por Adorno. A atualização da teoria crítica da sociedade implica compreender essa nova
configuração, suas pretensões e contradições. Nesse sentido, este artigo objetiva tanto atualizar o conceito de
indústria cultural, denunciando, assim, as novas formas de manipulação, quanto criticar a ideia de que a liberdade
é imanente à Cultura Digital, presente em seus defensores

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