Biossegurança aplicada à Odontologia na Universidade Federal do Pará, Cidade de Belém, Estado do Pará, Brasil
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Autor(es): Arantes, Diandra Costa; Hage, Caio de Andrade; Nascimento, Liliane Silva do; Pontes, Flávia Sirotheau Correa
O presente estudo objetivou analisar o conhecimento e a aplicação das normas de biossegurança entre acadêmicos de Odontologia da Universidade Federal do Pará, a fim de verificar as divergências entre dois diferentes momentos da formação profissional e superar as deficiências detectadas. Trata-se de um estudo longitudinal, para o qual foi utilizado um questionário constituído por 17 perguntas objetivas, aplicado aos acadêmicos em dois momentos: após seu primeiro semestre de prática clínica e após a conclusão do curso. Foram pesquisados 35 discentes na primeira coleta e 30, na segunda. Ao final do curso, 100% diziam-se bem informados sobre biossegurança; o processo de desinfecção mais aplicado ocorreu nas peças de mão; e o método de esterilização mais empregado foi a autoclave. No decorrer do curso, aumentou a frequência de uso de sobreluvas, porém os óculos especiais, os sapatos fechados e o propé foram os equipamentos de proteção individual mais negligenciados. Grande parte dos acadêmicos desconhecia o fluxo de atendimento para acidentes com pérfuro-cortantes, ainda que estes tenham ocorrido em 30% dos estudantes durante a graduação. São fundamentais a educação em biossegurança e a conscientização dos alunos quanto à adoção de hábitos corretos para o controle de infecção cruzada, desde a graduação e, futuramente, como cirurgiões-dentistas.
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