Caracterização molecular de Escherichia coli enteropatogênica atípica em animais silvestres capturados na Região Amazônica
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Rocha, Daniela Cristiane da Cruz; Marinho, Anderson Nonato do Rosario; Santos, Schirley Dias dos; Loureiro, Edvaldo Carlos Brito
OBJETIVO:
Identificar animais silvestres como reservatórios de Escherichia coli enteropatogênica atípica (aEPEC).
MATERIAIS E MÉTODOS:
Foram pesquisados os fatores de virulência de aEPEC (eae e bfp) em 263 amostras de E. coli isoladas de 260 animais silvestres capturados em três municípios do estado do Pará (Marabá, Parauapebas e Canaã dos Carajás), de março de 2008 a dezembro de 2009. Os métodos de pesquisa aplicados foram a reação em cadeia da polimerase, utilizando primers específicos, seguida do sequenciamento do gene eae.
RESULTADOS:
Dentre as 263 amostras de E. coli avaliadas, foram observadas 3,04% (8/263) como aEPEC, com 2,66% (7/263) em roedores e 0,4% (1/263) em marsupiais. Dentre as amostras analisadas, observou-se a presença de quatro variantes de intimina: β1 (amostras 574, 812 e 813), β2 (amostra 630), ζ (amostras 445 e 447) e ε (amostras 611 e 856). Após análise filogenética pelo método de agrupamento de pares não ponderados com base na média aritmética, foi obtida a árvore consenso que apresentou a formação de dois grupos: o primeiro composto por KT591282.1, ε1 intimina (611 e 856) com KT591233.1, β1 intimina (574, 812 e 813); e o segundo por KT591325.1, ζ intimina (445 e 447) com KT591333.1, β2 intimina (630).
CONCLUSÃO:
Os dados demonstraram que as aEPEC isoladas dos animais silvestres possuíam características genéticas semelhantes às observadas em humanos, podendo os animais analisados estarem servindo de reservatório para as aEPEC circulantes.
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