Centralidade municipal e interação estratégica na decisão de gastos públicos em saúde
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Autor(es): Soares, Robson Fernandes ; Clemente, Ademir ; Freire, Fátima de Souza ; Scarpin, Jorge Eduardo
Este artigo examina a influência que os municípios catarinenses exercem uns sobre outros nas decisões
de gasto com saúde no ano de 2010. Partindo da teoria dos lugares centrais, tem-se como ponto focal
a ideia de que há relações verticais entre municípios centrais e periféricos, principalmente em relação
aos serviços mais específicos, como os hospitalares. Argumenta-se que esse tipo de interação vertical
ocorre simultaneamente com a interação horizontal e que, quando a primeira é desconsiderada, pode
mascarar esta última. Foi utilizado um modelo espacial autorregressivo para testar tal hipótese. Os
resultados empíricos dão suporte a essa ideia, mostrando que municípios centrais apresentam maiores
custos na subfunção hospitalar. Há também evidências de que, quando se considera a centralidade no
modelo, o coeficiente de dependência espacial horizontal torna-se mais pronunciado.
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