Centros de interpretação da olivicultura na Andaluzia: sabores e dissabores na promoção do patrimônio agroalimentar
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Autor(es): Flávio Sacco dos Anjos
Nádia Velleda Caldas
Germano Ehlert Pollnow
A Espanha assistiu à eclosão de um grande número de Centros de Interpretação do
Patrimônio Cultural no final dos anos 1990 e começo do novo milênio. Tal fenômeno
afetou especialmente a Andaluzia, sendo que a ênfase desses equipamentos se
volta ao mundo da olivicultura, atividade produtiva milenar cuja natureza social,
política e cultural assume um caráter transcendental. Esse movimento se conecta
com o discurso em torno à qualidade e valorização da alimentação saudável,
sobretudo porque o azeite de oliva consiste numa das estrelas da chamada dieta
mediterrânea. Não obstante, as opiniões se dividem quanto ao papel desempenhado
por essas estruturas e pela forma como são gestionadas. O objetivo deste artigo foi
explorar as nuances, bem como as convergências e contradições desse processo
à luz da realidade concreta. A pesquisa baseou-se na realização de entrevistas
em profundidade com diversos atores sociais ligados a esse setor no âmbito das
províncias de Córdoba e Jaén.
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