COLAPSO: ESGOTAMENTOS E PASSAGENS DAS LUTAS DO PRESENTE
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Autor(es): Mizoguchi, Danichi Hausen ; Costa, Luis Artur
O presente artigo aposta em um diagnóstico acerca da atualidade: atravessamos, no campo político, uma
experiência de colapso, um movimento físico o qual se dá quando um certo corpo esgota suas possibilidades
repertoriais – exigindo, assim, seu abandono. Após a narrativa de uma trajetória da esquerda – da Revolução
Francesa, passando pelas disputas proletárias pelo centro do poder e pelas atualizações operadas pelos jovens
hippies e partícipes do Maio de 68 – chegamos à atualidade. Tratamos de operar um pensamento no qual, além
e aquém da polêmica e das trincheiras filosófico-militantes, opera a relação paradoxal entre o ressentimento e
a singularização – a tentativa de articular as lutas identitárias e a não sujeição do sujeito a uma verdade de si.
Explicitamos tal relação paradoxal com o objetivo de fornecer mais ferramentas para uma clínico-política do
comum, que possibilite articulações entre diferentes perspectivas onto-epistêmico-políticas.
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