Como mulheres e homens contribuem para a desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil
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Autor(es): Rodolfo Hoffmann
O artigo analisa como os rendimentos do trabalho de mulheres e homens afetam a distribuição da renda domiciliar per capita (RDPC) no Brasil, destacando os rendimentos de esposas e maridos dos casais que incluem a pessoa de referência do domicílio. Para isso é relevante examinar a correlação entre as escolaridades de esposas e maridos, pois esses são condicionantes básicos dos respectivos rendimentos do trabalho. Também são analisadas as contribuições de aposentadorias e pensões, sempre distinguindo esposas, maridos, demais homens e demais mulheres de cada domicílio. São utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1992 a 2015. Verifica-se que a correlação entre escolaridades de maridos e esposas em 2015 é menor do que em 1995. Ao decompor a variação do índice de Gini da RDPC de 1995 a 2015 (∆𝐺 = −0,086), verifica-se que as quatro parcelas relativas ao rendimento do trabalho e as quatro parcelas referentes a aposentadorias e pensões contribuem todas para a redução da desigualdade.
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