CONDIÇÕES DE TRABALHO DE PSICÓLOGAS(OS) RESULTANTES DO PROCESSO DE TERCEIRIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA SOCIAL
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Autor(es): Brandolt, Catheline Rubim
Coelho-Lima, Fellipe
Motta, Roberta Fin
Santos, Samara Silva dos
Este artigo buscou identificar as condições de trabalho de psicólogas(os) decorrentes da terceirização do trabalho na Política de Assistência Social. Participaram da pesquisa 12 profissionais que atuaram nos serviços socioassistenciais entre os anos de 2013 a 2017, em um município do interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas e analisados a partir da Análise de Conteúdo. Entre os resultados identificou-se que a precarização do trabalho no Sistema Único da Assistência Social (SUAS) perpassa o processo de seleção, as formas diversas de contratos, seus decorrentes itens (carga horária, função, remuneração, Educação Permanente e encerramento) e o estabelecimento de relações baseadas no medo e intimidação. Tais informações refletem um processo de despotenciliazação das trabalhadoras, uma vez que elas são as principais ferramentas de trabalho desta política.
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