Conduta autolesiva não suicida em pessoas sem psicopatologia: revisão de literatura
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Pacheco, Rógel Petri
Dentre as diversas formas de lidar com o sofrimento psicológico uma delas chama a atenção por apresentar um caráter silencioso e absolutista, o suicídio. Este comumente, ou pelo menos, é assim que uma parcela da população sobrevivente ao suicídio revela, se apresenta como solução para o fim do sofrimento. Das muitas questões que rondam o ato suicida, uma chama atenção pelo fato de seguir o mesmo modelo de comportamento, a autolesão não suicida. A diferença fundamental entre ambos está na intenção, sendo que no comportamento suicida há uma noção clara do grau de letalidade do ato e o desejo de morrer, enquanto na autolesão não suicida, tem a mesma noção, mas sem intenção de morte, buscando, quase sempre o alívio de tensão emocional. Objetivo: Investigar, através de pesquisas de campo, quais são as características, nos aspectos modos de conduta, sociodemográficos e psicológicos de pessoas, sem psicopatologia, que apresentam conduta autolesiva não suicida. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada através de uma revisão bibliográfica na base de dados Google Scholar entre os anos 2014 à 2019, com o descritor “autolesão não suicida”. Resultados: A população sem psicopatologia que apresenta autolesão não suicida são pessoas que se cortam na superfície da pele, podendo variar, na fase da adolescência com idades entre dez e dezoito anos, de classe baixa e média, morando com um dos progenitores, vivenciam fortes conflitos e emoções adversas e se lesionam no intuído de se sentirem melhor.
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