Contemporaneidade: uma psicopatia americana?
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Autor(es): Martins, Simone
A herança recebida pela contemporaneidade inclui, entre outras características, a racionalidade, as normatizações, a influência da ciência, certa busca por legitimações e uma valorização das permanências. O objetivo deste artigo é questionar alguns desses conceitos tão arraigados no Ocidente utilizando recortes do livro "O psicopata americano", de Bret Easton Ellis, como ilustração e ponto de partida para refletir acerca de alguns aspectos. A tendência a diagnósticos individuais e a busca por anomalias que sejam respostas a questionamentos de uma sociedade que não se responsabiliza pelas margens que estipula, demonstram a compreensão de que o mal pode e deve ser controlado em favor da cidadania dos considerados normais. Questionar, refletir e se responsabilizar é princípio de mudanças sociais para além da simples repressão do diferente; e perceber que há um pouco deste diferente em cada um é repensar os papéis determinados socialmente.
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