Cuidado materno e neonatal seguro: Teoria e prática interdisciplinar e multiprofissional
Editorial: Atena
Licencia: Creative Commons (by-nc-sa)
Autor(es): Oliveira, Aline Albuquerque S. de
Toledo, Cláudia
Valete, Cristina Ortiz Sobrinho
Diego, Luis Antonio dos Santos
Grabois, Victor
Moretto, Virgínia Leismann
A Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente
(SOBRASP) organizou a presente obra “Cuidado materno e neonatal seguro: teoria e
prática interdisciplinar e multiprofissional” com objetivo de compilar reflexões oriundas
de variados campos do conhecimento visando conferir visibilidade à temática e contribuir
para a consolidação do conhecimento produzido no país e a conscientização sobre a sua
importância. O tema “Cuidado materno e neonatal seguro” foi escolhido pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) para a celebração do Dia Mundial da Segurança do Paciente,
a ser comemorado no dia 17 de setembro de 2021. Como mote de ação, a OMS exorta
todas as partes interessadas a “Agir agora para um parto seguro e respeitoso!”. Segundo
dados expostos pela OMS, por ocasião do lançamento da campanha, aproximadamente
810 mulheres morrem todos os dias de causas evitáveis relacionadas à gravidez e ao
parto1
. Embora a Razão de Mortalidade Materna (RMM) tenha caído 38%, entre 2000 e
2017, em todo o mundo, 94% de todas as mortes maternas são verificadas em países
de baixa e média renda.2
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, em 2018,
a RMM no país foi de 59,1 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos, enquanto no ano
anterior era de 64,533
. Ainda, ressalte-se que cerca de 6.700 recém-nascidos morrem todos
os dias, o que representa 47% de todas as mortes de menores de 5 anos. Além disso,
aproximadamente 2 milhões de neonatos nascem mortos todos os anos, com mais de 40%
ocorrendo durante o trabalho de parto.4 No Brasil, 340 mil neonatos nascem prematuros
anualmente, o equivalente a 931 por dia ou a 6 prematuros a cada 10 minutos. Registrese, ainda, que 12% dos nascimentos no país acontecem antes da gestação completar 37
semanas, o dobro de países europeus.5
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