Da intencionalidade da consciência ao método progressivo regressivo em Husserl
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Castro, Thiago Gomes de ; Gomes, William Barbosa
O artigo analisa a natureza cognitiva e fenomenológica da consciência, iniciando pelas condições
fenomenais e concluindo pelas atividades proposicionais cognitivas. Seu objetivo é apontar limites e potenciais
do método fenomenológico. Assim, examinam-se os conceitos de fluxo de vivência, modelo intencional de fluxo,
e veracidade da autoevidência para especificar o problema do método. Argumenta-se que a atividade reflexiva é
limitada, não sendo capaz de abarcar o conjunto flutuante de significados e vivências em suas margens no fluxo.
Lida-se com os limites atentando-se para os dois movimentos reflexivos: 1) o progressivo que conduz à descrição
pontual e exaustiva dos elementos estáticos e noemáticos da experiência; e 2) o regressivo que explora as origens,
expectativas, potencialidades e falhas da atividade intencional. Conclui-se que o método fenomenológico, apesar dos
limites, é recurso valioso para orientar o pesquisador em como pensar (condição noética, genética, egoica, regressiva)
o próprio pensamento (condição noemática, estática, conteudística, progressiva).
Compartir:
Una vez que el usuario haya visto al menos un documento, este fragmento será visible.