Da política à prática da profilaxia pós-exposição sexual ao HIV no SUS: sobre risco, comportamentos e vulnerabilidades
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Autor(es): Filgueiras, Sandra Lúcia
Maksud, Ivia
Os efeitos da terapia antirretroviral na transmissibilidade do HIV intensificaram a
difusão de novas tecnologias biomédicas na prevenção do vírus. Este artigo discute concepções de risco e práticas de saúde em narrativas de profissionais e usuários sobre a Profilaxia
Pós-Exposição sexual consentida (“PEP sexual”). Os dados resultam de um estudo de caso
realizado em um serviço público de saúde. A análise pautou-se em estudos sobre risco e vulnerabilidades. Os resultados evidenciaram que os critérios epidemiológicos não são suficientes
para responder à indicação da profilaxia, que os espaços de intersubjetividade circunscritos
pela PEP sexual são atravessados por distintas lógicas de risco e por padrões morais discriminatórios. A concretização de práticas de saúde orientadas pela perspectiva do exercício da
sexualidade como afirmação de um direito continua sendo um desafio.
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