Das inquietações ao movimento: um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), a clínica e uma dança
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Autor(es): Reis, Bruna Martins ; Liberman, Flávia ; Carvalho, Sérgio Resende
Este artigo se propõe a discutir a experiência desenvolvida em um CAPS,
abordando, nesse recorte, aspectos do trabalho cotidiano em um Serviço de
Saúde Mental, esboçando uma prática que cria, a partir das inquietações, uma
estratégia de cuidado de si e do outro a partir da re-invenção da prática clínica
permeada pela dança.
Pretende-se levantar algumas questões que não envolvem um conhecimento
específico, mas visam ser disparadoras de processos que possam ampliar outros
“fazeres” da clínica da Saúde Mental, como processos criativos implicados à vida
de quem cuida e de quem é cuidado, buscando dar visibilidade e explicitar um
caminho a partir do qual se possa acolher aquilo que nos passa, que nos acontece,
nos toca1
, como movimento para criar modos mais alegres de habitar esses
lugares de vida no CAPS ou na vida daqueles que nele vivem, pois perguntamos:
quem ocupa por mais tempo esse espaço? Trabalhadores ou usuários? Quem,
além do “louco”, constrói sua rotina em uma instituição de Saúde Mental?
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