(DE)FORMA TRABALHISTA: FLEXIBILIZAÇÃO E PRECARIZAÇÃO PELA(S) PERSPECTIVA(S) DA(S) PSICOLOGIA(S) DO TRABALHO
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Autor(es): Lopes, Fábio José Orsini ; Silva, Guilherme Elias da ; Shiozaki, Marcos Paulo ; Freitas, Sylvia Mara Pires de
Assente nas intersecções das perspectivas da sociologia e direito do
trabalho, do existencialismo de Jean-Paul Sartre e da psicanálise sobre a reforma
trabalhista, e, especialmente, sobre a terceirização, este artigo reúne reflexões frutos
da apresentação de seus autores em Mesa Redonda que integrou a programação do
II Encontro do Laboratório Interinstitucional de Subjetividade e Trabalho, II Simpósio
Psicologia e Trabalho: Dimensões Sociais e Subjetividade e VIII Encontro de
Psicologia Organizacional e do Trabalho (EPOT) realizado no período de 21 a 23 de
novembro de 2018, na Universidade Estadual de Maringá, Paraná. Discute-se a
compreensão de principais mudanças frutos da reforma trabalhista; da flexibilização
como diretriz da estruturação social de trabalho; e do papel da terceirização –
destacando a questão da vulnerabilidade, do isolamento, da desproteção e do
desamparo do trabalhador. Finaliza com o empenho de chamar a atenção sobre a
necessidade de o psicólogo do trabalho não restringir seu foco às condições externas
de trabalho, sendo igualmente necessário apreender como ocorre a sua relação com
essas condições, isto é, dispor-se a ter consciência reflexiva e crítica sobre as
implicações de seus fazeres diante a precarização do trabalho e da vida do
trabalhador.
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