De toda maneira tem que andar junto: ações intersetoriais entre saúde e educação para crianças vivendo com a síndrome congênita do vírus Zika
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Autor(es): Sá, Miriam Ribeiro Calheiros de ; Vieira, Ana Carolina Dias ; Castro, Barbara S. Madeira ; Agostini, Olivia ; Smythe, Tracey ; Kuper, Hannah ; Moreira, Maria Elisabeth Lopes ; Moreira, Martha Cristina Nunes
Com base na experiência de um programa de intervenção para famílias de
crianças com a síndrome congênita do vírus Zika, que inclui múltiplas deficiências, em uma instituição de educação, foram observados os desafios e
conquistas encontrados com a entrada dessas famílias no sistema escolar. O
objetivo deste artigo foi explorar os achados de pesquisa realizada após a conclusão de um programa de intervenção mediante entrevistas semiabertas com
profissionais da instituição, e as possíveis contribuições para a construção das
relações intersetoriais visando à inclusão escolar de crianças com deficiência.
É possível constatar uma mudança provocada pelo programa na relação entre
as famílias e os profissionais da instituição de educação; as famílias tiveram
espaço para elaborar seus receios e discutir o papel da escola na vida de crianças com deficiência. Dessa forma, os profissionais passaram a vê-las em uma
posição mais ativa. Acredita-se que esta experiência possa favorecer outros
serviços e municípios que busquem a inclusão escolar de crianças e adolescentes com deficiência assim como sua inclusão social e de suas famílias.
Criança; Zika Vírus; Pessoas com Deficiência; Colaboração Intersetorial
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