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Desenvolvimento de uma vacina tetravalente contra dengue

Editorial: Revista Pan-Amazônica de Saúde
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Guy, Bruno; Saville, Melanie; Lang, Jean; Siqueira Jr, João Bosco; Bricks, Lucia Ferro

Este artigo é uma revisão sobre o desenvolvimento de uma vacina candidata tetravalente contra a dengue (VTD) composta por 4 cepas recombinantes vivas atenuadas de vírus da dengue. Cada cepa expressa os genes da pré-membrana (prM) e do envelope de um dos quatro sorotipos do vírus da dengue e tem como base a cepa da vacina febre amarela 17D (YF 17D). Os estudos pré-clínicos demonstraram que as cepas da VTD são estáveis genética e fenotipicamente, não hepatotrópicas, menos neurovirulentas do que a cepa YF 17D e não infectam mosquitos pela via oral. A VTD induz estimulação controlada das células dendríticas humanas e respostas imunes significantes. Estudos de Fase I foram realizados nos EUA, México e Filipinas. A soropositividade após 3 doses da VTD para os quatro vírus da dengue em pessoas naive a flavivírus foi de 100% nos adultos americanos e de 88 a 100% em crianças mexicanas. Nos filipinos com imunidade prévia a flavivírus, observaram-se maiores taxas de soroconversão. Mais de 6 mil pessoas com idade entre 2 e 45 anos já receberam pelo menos uma dose da VTD nos estudos de Fase I e II. Todos os resultados disponíveis confirmam a imunogenicidade favorável e segurança da VTD em curto prazo. Em outubro de 2010, foi iniciado o programa de desenvolvimento final da vacina (Fase III), que deverá incluir milhares de pessoas residentes em países endêmicos, incluindo o Brasil, onde a doença é considerada um dos maiores desafios em saúde pública.

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