Diálogos na Cooperação Sul-Sul (1995 - 2016): Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe
Editorial: UFPEL
Licencia: Creative Commons (by-nc-nd)
Autor(es): Violante, Alexandre Rocha
Marroni, Etiene Villela
Pedone, Luiz
O arcabouço teórico das Relações Internacionais sobre a cooperação internacional baseia-se em diversas e distintas análises, distribuídas em várias linhas de pensamento. Pode-se considerar a cooperação brasileira por preceitos realistas, institucionais-liberais e construtivistas. Neste sentido, cabe apresentar os instrumentos comuns da Cooperação Internacional ao Desenvolvimento (CID), que são importantes para o entendimento deste trabalho: (1) cooperação técnica − através de troca de conhecimentos e transferência de tecnologia; (2) cooperação científica e tecnológica (C&T) − como fomento à pesquisa e intercâmbio de informações tecnológicas; (3) cooperação educacional − como nos programas de bolsas de estudo para estrangeiros; e (4) cooperação humanitária − utilizada para minimizar os efeitos de catástrofes naturais, epidemias, fome, dentre outras necessidades. A Cooperação Sul-Sul foi uma política inserida nas políticas externa e de defesa dos Governos Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), Inácio Lula da Silva (2003-10) e Dilma Rousseff (2011-2016), como forma de projeção de poder por meio de relações mais horizontais com países em desenvolvimento e emergentes. Este projeto não foi o único implementado pelo país. Respeitadas as peculiaridades e priorizações de matizes ideológicas dos três governos, a multilateralização e a mundialização da altivez internacional foi adotada em toda a concertação de Estados.
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