DO COMUM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL À EDUCAÇÃO AMBIENTAL DO COMUM
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Autor(es): BARCHI, RODRIGO
A partir da noção de Michael Hardt e Antonio Negri de que o comum não é só terra compartilhada, mas linguagens criadas, práticas sociais estabelecidas, modos de sociabilidade e produção intelectual coletiva, esse texto busca tanto discutir a educação ambiental como um campo comunal de pesquisa e de militância na ecologia e na educação, quanto pensar o comum como espaço privilegiado de criação e exercício de perspectivas ecologistas em educação. O artigo é resultado parcial de uma pesquisa teórica e conceitual, e se divide em quatro partes. A primeira uma apresentação do conceito “noções comuns” em Spinoza e na leitura de alguns de seus comentadores; a segunda busca compreender a influência das “noções comuns” sobre a elaboração do conceito de comum na obra conjunta de Hardt e Negri, e o debate realizado sobre o mesmo na obra de Dardot e Laval. Na terceira parte intenciona-se pensar a criação, produção e disseminação da educação ambiental no Brasil como resultado das ações e pensamentos em comum dos educadores e militantes ecologistas. E na quarta parte, busca-se construir, a partir da proposta das Perspectivas Ecologistas em Educação, especialmente na obra de Reigota, algumas conexões conceituais para pensar nas educações ambientais como exercício político construído para o comum.
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