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Doenças fúngicas sistêmicas em pacientes internados em um hospital público de referência em Belém, estado do Pará, Amazônia brasileira

Editorial: Revista Pan-Amazônica de Saúde
Licencia: Creative Commons (by-nc)
Autor(es): Ohnishi, Yumi de Oliveira; Pantoja, Antonio Saulo Leão; Abraão, Luciano Sami de Oliveira; Alves, Natália Guedes; Ohnishi, Maria Deise de Oliveira; Libonati, Rosana Maria Feio; Ventura, Ana Maria Revorêdo da Silva; Palácios, Vera Regina da Cunha Menezes

OBJETIVO:

Determinar a prevalência de doenças fúngicas sistêmicas e os aspectos clínicos e epidemiológicos dos pacientes acometidos e internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém, no estado do Pará, Brasil.

MATERIAIS E

MÉTODOS:Estudo transversal realizado por busca na base de dados do referido hospital, utilizando o Código Internacional de Doenças (CID-10) para identificar as doenças fúngicas sistêmicas em prontuários dos anos de 2008 a 2017, com subsequente análise dos aspectos demográficos, epidemiológicos e clínicos dos pacientes.

RESULTADOS:

Foram encontrados 859 registros de doenças fúngicas sistêmicas, com prevalência de 2,5% sobre o total de internações no período. As patologias fúngicas diagnosticadas foram candidíase (41,2%), criptococose (36,1%), histoplasmose (10,0%), aspergilose (5,5%), paracoccidioidomicose (3,8%), pneumocistose (2,0%), micoses não especificadas (1,2%) e mucormicose (0,2%). A maioria dos pacientes era do sexo masculino (61,7%), da faixa etária de 20-59 anos (81,8%), com mediana de 34 anos de idade, procedente da Região Metropolitana de Belém (61,5%) e possuía de 1 a 3 anos de escolaridade (33,7%). Dois terços eram portadores de HIV/aids, sendo o óbito um fator determinante para o menor tempo de internação nesse grupo (p < 0,05). Do total dos pacientes, 19,7% foram a óbito, cuja principal causa foi a criptococose. Comorbidades e complicações não influenciaram nos óbitos.

CONCLUSÃO:

As doenças fúngicas permanecem como importantes causas de óbito, principalmente em imunossuprimidos. A criptococose ainda determina expressiva morbimortalidade, sendo um desafio em todo o mundo.

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